quinta-feira, 17 de maio de 2012

Todo dia é dia das Mães


 

Na sala teu retrato,
Eu olho...
Na cozinha fazendo aquela comida caseira,
Eu olho, eu como...
No seu quarto em sua cama,
Eu olho, eu durmo...
No terreiro sentada,
Eu olho, eu fico de “parêa” mais tu...
Na beira da porta,
Tu me olha...
E eu?
Eu sinto... Eu sinto mãe...
Sinto um amor  sem fronteiras, sem porteiras...
Aquele amor de Maria, mãe de Jesus.
Ô minha mãe, meu amor é daquele:
...de deixar brotar de um avéolo como a célula doce de um favo de mel.
...  de ramificações brônquicas dando passagem à respiração saudável de um puro aconchego.
...de aprender e ensinar amar sem fim.
Ô mãe, 
debaixo de tua asa o filho(a) fala como Luiz Gonzaga:
..."Tá é danado de bom.Tá é danado de bom meu cumpade"... 
Ô mãe,
na tua presença o filho(a) fala como Roberto Carlos:
..."Quando eu estou aqui,eu vivo esse momento lindo,olhando pra você,
     E as mesmas emoções sentindo"...
 Ô mãe,
e quando preciso ir embora?
..."eu sei que ela nunca compreendeu,os meus motivos de sair de lá,mas depois que cresce o filho(a) vira passarinho e quer voar"...
Ô mãe,
e nessa hora eu digo bença mãe,
e você diz: Deus te acençoe meu filho(a).
Ô mãe,
Bença mãe,
eu que sou abençoada por ter minha mãe.

Autora: Egmar Santos

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