Gonzaga
não escondia sua devoção. Assim como todo nordestino (e em especial
como todo sertanejo) nutria na fé a esperança de dias melhores. Em toda a
sua vida, honrou a religiosidade naturalizada deste povo. Mas foi no
ano de 1980 que o Rei do Baião realizou um de seus maiores sonhos:
cantar para o Papa João Paulo II. Curiosamente, este mesmo ano marcou o reencontro de pai e filho - ele e Gonzaguinha - juntos saíram pelo Brasil com a turnê “Vida de Viajante”.
O encontro, no Estádio Plácido Castelo, em Fortaleza, capital cearense, no entanto, deixou algumas implicações para o Rei do Baião. “Entrei com aquela dificuldade toda. O povo invadiu quando viu que eu ia entrar. O povo me derrubou e passou por cima de mim. Eu saí do outro lado, sem sapato, sem sanfona. Cheguei perto do Papa, cantei para ele, cansado, ruim como o diabo. Mas quando ele pegou minha mão e disse ‘obrigado, cantador’, foi o grande momento da minha vida”, contou o próprio Gonzagão no livro da jornalista Regina Echeverria, Gonzaguinha e Gonzagão – Uma história brasileira.
Dica: Diego Dias
O encontro, no Estádio Plácido Castelo, em Fortaleza, capital cearense, no entanto, deixou algumas implicações para o Rei do Baião. “Entrei com aquela dificuldade toda. O povo invadiu quando viu que eu ia entrar. O povo me derrubou e passou por cima de mim. Eu saí do outro lado, sem sapato, sem sanfona. Cheguei perto do Papa, cantei para ele, cansado, ruim como o diabo. Mas quando ele pegou minha mão e disse ‘obrigado, cantador’, foi o grande momento da minha vida”, contou o próprio Gonzagão no livro da jornalista Regina Echeverria, Gonzaguinha e Gonzagão – Uma história brasileira.
Dica: Diego Dias
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